quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Curiosidades

- O bastão ou bengala 
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Qualquer janota que se preze, tem uma bengala ou bastão.
E, também eram preciosos instrumentos de conquista.
Alás, eram o suporte de rituais assentes numa comunicação não verbal:

Segurar a bengala pelas extremidades - amo-te.
Acariciar os lábios com o bastão - mando-te um beijo.
Aproximar dos olhos - estou aflito.
Movimento giratório - somos observados.
Meter a bengala debaixo do braço - espero um sinal teu.
Encostar a bengala ao queixo - preciso falar-lhe.
Bater com a bengala no chão - gosto imenso de ti.
Segurar a bengala pelo meio com a mão esquerda - espero.
Balançar com a bengala - tua mãe no andar de cima.
Bater nas calças com a bengala - desconfiança.


O leque



LEQUE INFORMAL.
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Uma importante manifestação do atavio feminino nos meios burgueses, durante os séculos XVIII e XIX, foi o leque, auxiliar de qualquer atitude galante e que, manejado de forma inteligente, incorporava mensagens subtilmente recebidas e interpretadas pelo destinatário.
Era com o leque, a forma de o abrir e fechar, de sussurrar à sua sombra, de o deixar cair para que alguém o recolhesse, que eram enviadas mensagens.

Abrir o leque - Aceitar, Sim.
Abrir metade do leque - Silêncio, vêem-nos.
Agitar o leque - pode vir.
Dar com o leque nos ombros - Continue.
Leque meio fechado - Logo.
Agitar o leque devagar - Já tenho.
Agitar o leque depressa - Anda, já cá estou.

" O leque pertinaz, tentador, o leque que acena, fala, promete, recusa e esconde, o leque que diz tudo e por trás do qual tudo se diz "

Tempos em que a sagacidade feminina tinha de suplantar os espartilhos impostos pela sociedade de então.
Namorar, era quase proibido.
Os casamentos eram combinados pelos pais, quase sempre com alguém conhecido, de boas famílias e com fortuna ou estatuto social equivalente ou superior, se possível com um bom dote.

O amor, existia na cabeça das jovens, mas sempre amordaçado para não desgostar os pais sob pena de serem deserdadas ou enfiadas no convento.

Os pais, como também não tinham casado por amor, mas por imposição paternal, achavam que o amor, que nunca tinham vivido em plenitude, não passava de uma utopia.

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